Uma coisa é fato: os brasileiros estão viajando muito para os Estados Unidos a passeio e para fazer umas comprinhas básicas.
Não é pra menos, afinal, ninguém merece pagar esses preços absurdos que se paga pelos produtos no Brasil, e ainda de quebra, conhecer lugares como Disney, Miami, New York...
Só pra ter uma idéia da diferença de preços, se você fizer uma pesquisa rápida no Google mesmo, entrando em uns cinco ou seis sites, você rapidamente percebe que pelo iPod Touch 8GB no Brasil você pagaria R$670 mais ou menos. Na Apple Store nos Estados Unidos você compraria um igual por US$199, o que hoje, com o dólar a R$2, daria arredondando R$400.
Eu, por exemplo, no Natal do ano passado quando fui a New York City paguei US$70 por um relógio que era lançamento da Swatch, que no Brasil, 6 meses depois, custa em torno de R$230.
E não pára por aí, a diferença absurda de preço também está nas roupas, acessórios, perfumes, para os apaixonados pelas grifes então, é um prato cheio. Videogames, nem se fala!
O pior de tudo é saber pra onde vão todos os impostos altíssimos recolhidos por esses produtos: para os bolsos dos poderosos no Brasil. É uma porcalhada!
Há quem ache o comportamento dos brasileiros um absurdo. Já vi gente chamando o pessoal de "sacoleiro". Há quem pense também que não deveríamos "sustentar" os "gringos", afinal, com toda essa crise, eles precisam que a gente vá lá e gaste muito, por isso estão facilitando o visto.
Eu acho que está mais é que certo, quem pode pagar a passagem e a estadia tem mesmo é que viajar e aproveitar os preços. Realmente, se o Brasil tivesse um governo capaz de tomar atitudes para valorizar a nossa moeda e não aplicasse tantos impostos absurdos no que compramos aqui, quem sabe a coisa seria diferente...
Li notícias falando sobre resultados de pesquisas que indicaram que o brasileiro gasta em média US$700 por dia, outras citando US$5 mil por viagem aos Estados Unidos. Em decorrência disso o governo americano ampliou e modificou o atendimento aos solicitantes de visto americano no Brasil e conseguiu diminuir consideravelmente o tempo de espera pela entrevista. Ou seja, está mais fácil obter o visto de turista americano (B1/B2)!
Vamos ao que interessa.
TENDO O SEU PASSAPORTE EM MÃOS (vide post anterior), o primeiro passo é acessar esse site https://ceac.state.gov/genniv/default.aspx e preencher o formulário DS-160. O site está em inglês, mas assim que você muda a região para Brasil, quando você leva o cursor do mouse sobre uma frase, aparece a tradução em português.
O site vai gerar um boleto para o recolhimento da única taxa do processo, que é de US$160 e você deve pagar essa taxa.
O segundo passo é acessar o site http://usvisa-info.com/pt-BR/selfservice/ss_country_welcome e realizar o agendamento do atendimento, que agora é em duas etapas. Na primeira etapa, você vai a um dos Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV), onde serão recolhidas as impressões digitais, será tirada uma fotografia. A segunda etapa é no Consulado Americano ou Embaixada, onde será realizada a entrevista. Tudo isso será agendado em dias diferentes, o que dificulta o processo para quem tem que ir a outra cidade fazer a entrevista.
Se a sua solicitação for aprovada, ao final da entrevista vão reter o seu passaporte. Você o receberá em sua residência ou em endereço previamente escolhido e o prazo de entrega será informado.
Lembre-se sempre de manter uma postura séria, responder as perguntas com honestidade, levar todos os documentos solicitados (para que você não tenha que fazer tudo de novo), não esqueça de levar o passaporte e a via impressa do preenchimento do formulário DS-160 com o comprovane de pagamento da taxa. A entrevista para solicitantes de visto de turista é realizada em português e pode ser que te perguntem a data de viagem e destino.
Em caso de dúvidas, há centrais de atendimento telefônico, consulte os números nesse site http://usvisa-info.com/pt-BR/selfservice/us_service_options
Boa sorte!
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